Deito-me com o livro de Marc Guillaume, Éloge du Désordre à cabeceira, alimento a ideia de destruir a história e o conceito de cultura, enraizado. porque só se pode destruir e decompor aquilo que verdadeiramente se conhece. Faço-o em nome de uma "Nouvelle Culture, Utopie et Non-pouvoir" porque é o que eu agora mais quero, e exijo e desejo. Agora, que já nada me prende, me condiona, porque decidi desprender-me, para ser nada, já posso dizer tudo, tudinho, sem o peso da legitimidade, em nada. e é tão bom ser nada, para ser e sentir simplesmente tudo. E sonho... sonhemos... então... façam o favor de sonhar, nem imenso, nem bastante. mas muito. muito. muito-muito.
...
apago a luz, de uns olhos cansados mas emoldurados pela cor da minha laranja, como no poema feito de duetos poéticos esculpidos por Natália Correia. Apago o cansaço da felicidade dos meus olhos. cansados. dos meus olhos da cor das azeitonas. e trinco os sonhos que em cada uma das linhas do livro que me alimentou. alimenta. Palminho um caminho bordejado por uma luz colorida. algo-meio-e-ainda-indefinida. e porque o caminho é longo e delicioso, mordisco sonhos e atiro os caroços ao chão..., um dia, alguém colherá os frutos. - azeitonas, por que não...? Despeço-me com uma lua, que pode ter o movimento do sol, a cor do sol e forma do sol, porque hoje a noite sorriu-me, piscou-me, cantou-me nos olhos meus tal-e-qual-assim-mesmo-assim:
enquanto embalo os meus sonhos ao som de uns sons num tom assertivo e acertado em múltiplos gestos compassados e tímbricos:
adormeço e sonho. e quão bom é sonhar. sem ter um-qualquer-e-indefinido sentimento de culpa. desculpem-me...
(uma maravilhi.inha. de música, para mim, e que muitos vão odiar, mas eu gosto... gostos... porque gostos e desgostos não se discutem, nem me causam pesadelos, os vossos, claro... só os meus gostos e os meus desgostos me pertubam o meu rico soninho)
adormeço e sonho. e quão bom é sonhar. sem ter um-qualquer-e-indefinido sentimento de culpa. desculpem-me...
(uma maravilhi.inha. de música, para mim, e que muitos vão odiar, mas eu gosto... gostos... porque gostos e desgostos não se discutem, nem me causam pesadelos, os vossos, claro... só os meus gostos e os meus desgostos me pertubam o meu rico soninho)
Gilbert Becaud - Et maintenant (antes ??) ______ L' orange (depois !!) :P
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